sábado

Corrupção no futebol pode tirar seleção italiana da Eurocopa

Não é a primeira vez que ocorre a manipulação de resultados dos jogos nos campeonatos italianos, favorecendo apostadores e envolvendo dirigentes de time e jogadores. Como as prisões e processos que ocorrem nestas ocasiões não teem surtido efeito, o primeiro ministro do pais sugere algo bem radical para ver se consegue dar um basta na prática que engana ao torcedor e aos demais apostadores. Depois da descoberta do envolvimento de Buffon, goleiro da seleção, cogita-se na não participação do país na Eurocopa.
O primeiro-ministro da Itália Mario Monti sugeriu nesta terça-feira que o futebol no país seja paralisado por dois ou três anos. O motivo é a revelação recente de novo escândalo de combinação de resultados e fraudes em apostas no esporte, que já levou 19 pessoas à prisão.
Não estou fazendo uma proposta, muito menos uma proposta governamental, mas, sendo um grande apaixonado por futebol há muito tempo, sinto que uma suspensão total dos jogos por dois ou três anos poderia ajudar a maturação dos cidadãos italianos”, afirmou Monti.
O “Calcioscommesse” é um escândalo em que vários atletas e até mesmo dirigentes são suspeitos de terem sido corrompidos por apostadores ilegais. Entre os 19 detidos está Stefano Mauri, capitão da Lazio.
Segundo informa o jornal “La Gazzetta dello Sport” nesta terça, o presidente do Siena Massimo Mezzaroma teria pedido para que seus jogadores perdessem uma partida pela Séria A por ter feito uma aposta na derrota.
Na segunda-feira, o lateral da seleção italiana Domenico Criscito, ex-Genoa, foi convocado para depor sobre a polêmica. O técnico Cesare Prandelli cortou o atleta do elenco que se prepara para a disputa da Eurocopa.
Agências internacionais


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