O racismo no futebol não é novo , mas, ele
tende a crescer e ficar mais grave à medida em que a Fifa e/ou as
demais federações fazem vista grossa para os casos ocorridos, ou
se contentam com medidas cosméticas – punições brandas –
contra clubes e jogadores, sobretudo com esta onda de nacionalização
que rola mundo à fora, onde vemos não só times, mas, seleções de
muitos países “brancos” repletas de jogadores “negros”,
nacionalizados. O próprio Blatter, o presidente da Fifa, afirma que
não existe racismo no futebol.
O ex-jogador inglês Sol Campbell aconselhou aos torcedores do país a não irem à Eurocopa, que será disputada na Polônia e na Ucrânia. O ex-defensor de Arsenal e Tottenham afirmou durante o programa "Panorama" da rede "BBC", que há o risco dos torcedores voltarem para casa dentro de um caixão.- Fiquem em casa, vejam pela televisão. Nem sequer se arrisquem porque podem acabar voltando para casa dentro de um caixão. Penso que eles erraram - afirmou Campbell, dando conta de que a Uefa errou ao apontar os dois países do Leste Europeu como sedes da Eurocopa.O temor de Campbell se explica devido à ameaça de racismo e violência contra os torcedores ingleses, principalmente na Ucrânia.O documentário exibido pela "BBC", nesta segunda-feira (28), mostrou torcedores ucranianos fazendo saudações nazistas e imitando sons de macacos para jogadores negros. Outras imagens mostraram torcidas entoando cantos antisemitas e um grupo de asiáticos sendo espancado no estádio do Metalist, em Kharkiv, uma das sedes da Euro. [Lance!Press]
As imagens no "post" ilustram dois casos típicos, quando a torcida hostiliza os jogadores de suas próprias seleções em função da cor de sua pele.
Leia tambem: Racismo no futebol na União Européia volta com força depois da Copa
Nos clubes onde convivem jogadores de várias etnias e nacionalidades, a situação é mais séria e, a depender dos altos dirigentes do futebol como o Joseph Blatter, citado acima, a coisa só tende a piorar.
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